sexta-feira, 14 de novembro de 2008

QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO NA AMÉRICA LATINA

-Promoção da Saúde na América Latina

A promoção da saúde na América Latina busca condições que garantam o bem-estar geral como propósito fundamental do desenvolvimento, assumindo a relação mútua entre saúde e desenvolvimento. O desafio da promoção da saúde na América Latina consiste em transformar essas relações conciliando os interesses econômicos e os propósitos sociais de bem estar para todos ,assim como trabalhar pela solidariedade e equidade social ,condições indispensáveis para a saúde e desenvolvimento.
A situação de iniqüidade da saúde nos países latinos reitera a necessidade de se optar por novas alternativas na ação da saúde pública ,orientadas a combater o sofrimento causado pelas enfermidades do atraso e pobreza .
A promoção da saúde destaca a importância da participação ativa das pessoas na mudança das condições sanitárias e na maneira de viver condizentes com a criação de uma cultura de saúde.
No âmbito internacional, o movimento da promoção da saúde gerou propostas teóricas e práticas ,dentre as quais se destaca o planejamento da Carta de Otawa ,pela sua claridade em definir os elementos constitutivos da promoção da saúde e os mecanismos para coloca-los em prática .A incorporação destas propostas se torna indispensável para a estratégia de promoção da saúde na América Latina.
Apartir de 1986 foram desenvolvidos vários encontros conferências internacionais sobre a saúde, os quais legaram documentos importantes sob a forma de Declarações,Cartas ,Conclusões e Agendas ,sendo os principais:
• A Carta de Ottawa (1986), publicada durante a I Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde, na qual a Saúde foi considerada o maior recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal, como também uma importante dimensão da “Qualidade de Vida”, que pode ser afetada ou favorecida por fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos;
• A Carta de Bogotá (1992), publicada sob patrocínio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), propôs para a promoção da Saúde na América Latina a busca permanente da criação de condições que garantam o bem-estar geral como produto do desenvolvimento. EM Santa Fé de Bogotá ,de 09 a 12 de novembro de 1992 ela contou com a assistência dos ministros da saúde da Bolívia,Colômbia,Equador e Nicarágua, os vice-ministros de saúde de Cuba,Guatemala e Panamá.Esta Carta reitera a necessidade de países da América Latina optarem por novas alternativas na ação da Saúde pública para fazer frente às enfermidades geradas pela pobreza, atraso, urbanização e industrialização. Nesta perspectiva a promoção da Saúde destaca a importância da participação ativa das pessoas nas mudanças das condições sanitárias e no modo de viver, que deve ser condizente com a criação de uma renovada cultura de Saúde;
• A Carta de Jacarta (1997), emitida durante a IV Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, reconheceu a promoção e prevenção da Saúde como elementos essenciais para o desenvolvimento desta área, identificando-os como pré-requisitos neste sentido. A pobreza foi identificada como a maior ameaça à Saúde.
Em suma 550 representantes de 21 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, EL Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela) se reuniram para definir o significado da promoção da saúde na América Latina e debater princípios, estratégias e compromissos relacionados com o sucesso da saúde da população da região.
A EDUCAÇÃO FÍSICA

Que a Educação Física é a única disciplina escolar que tem por objetivo o corpo, a atividade corporal e os desenvolvimentos físicos e da saúde. Ela ajuda as crianças familiarizarem-se com a as atividades corporais e permite desenvolver entre elas o interesse necessário para cuidar da saúde algo que e fundamental para levar um ávida saudável na terceira idade.
Agências governamentais ao redor do mundo iniciaram várias campanhas, com o objetivo de educar o público sobre os benefícios das atividades físicas moderadas. Um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) explica que “outros países que apresentam seus programas nacionais de atividades físicas foram; México, Brasil, Jamaica, Nova Zelândia, Finlândia, Federação Russa, Marrocos, Vietnã, África do Sul e Eslovênia”.
PERU
Aconteceu no dia 12 de janeiro em Lima, no
Peru, uma grande Conferência marcando o
início das atividades de promoção de
atividade física para 2007 no país. A
Conferência foi intitulada “Atividade Física”,
Nutrição e Qualidade de Vida...
“Responsabilidade Político-Social” proferida
pelo Dr. Enrique Jacoby da OPS no auditório
da Escola de Pós Graduação da
Universidade de Santo Ignácio de Loyola.
Participaram do evento vários políticos,
prefeitos, funcionários do governo,
congressistas, profissionais de diferentes
áreas (Médicos, Nutricionistas, Professores).
Coordenador das ações: Godofredo
Chirinos.
COSTA RICA
A equipe da Rede Costarriquense de Atividade
Física e Saúde, coordenada pela Margarita
Claramunt, enviou à coordenação do Agita um
resumo das ações realizadas pela rede em
2006 e o Planejamento para 2007. Entre as
diversas ações planejadas, destacam-se as
focadas na área de Advocacy e parcerias,
avaliação dos projetos e seguimento. Outro foco
é o fortalecimento das redes municipais e a
realização de diversos megaeventos. Existe
também um plano proposto para divulgação
além de um sistema de vigilância
epidemiológica do nível de atividade física da
população. Eles pretendem também organizar o
Fórum Internacional de Promoção de Atividade
Física e saúde no primeiro trimestre de 2008.
CHILE
A reforma chilena constitui na transposição dos fundos de pensão e de saúde para instituições privadas criadas para este fim de forma que o Estado ficou responsável apenas pela parcela da população mais pobre, que não alcançava comprar um seguro privado do mercado.
Um exemplo de dados gastos em saúde.em 1991 os seguros privados atingiram uma cobertura de cerca de 19% da população e absorveram 50% do gasto total em saúde .
Supõem-se que os outros 50%deveriam dar conta da atenção primária para toda a população e da cobertura total dos restantes 80%,onde se localizam os grupos mais pobres ,além daqueles que que foram progressivamente excluídos do mercado da saúde,como os idosos e os doentes crônicos.

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